Mensagem do Presidente do CFB, Prof. Dr. Raimundo Martins de Lima
Quando se consideram as formas e os conteúdos que se enxerga ao lançarmos o olhar atento sobre as muitas práticas, qualificações, campos sociais de atuação e resultados dos trabalhos realizados pelos bibliotecários brasileiros o que salta aos olhos é a enorme diversidade das suas possibilidades profissionais e as suas relevâncias para as sociedades, especialmente nas áreas da cultura e da educação.
Do nosso ponto de vista, não se trata de mais um trabalhador no mercado de trabalho, mas de um profissional liberal multifacetado (bacharel, especialista, mestre, doutor e pós-doutor) cuja formação inicial e posterior expertise lhe permitem identificar, incorporar, tratar, armazenar e disseminar documentos e informações das mais diversas características físicas e intelectuais, e ainda elaborar e/ou contribuir para a construção de instrumentos de busca e recuperação adequados a qualquer tipo de usuário final. Isto explica as possibilidades de sua atuação em bibliotecas e centros de documentação de empresa de todos os setores da cadeia produtiva, inclusive tecnologia de ponta, para gerir os recursos informacionais de suas redes e sistemas de informação.
A verdade é que o bibliotecário brasileiro, ante esse contexto, não é somente um profissional multifacetado em termos de formação, mas o é, sobretudo, em virtude das suas qualificadas práticas cotidianas.
Por isso, em 12 de março de 2017, quando se comemorou mais um Dia do Bibliotecário brasileiro, a 17ª Gestão do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) rendeu homenagens e parabenizou aos bibliotecários que atuam em todos os segmentos da sociedade brasileira e que constroem todos os dias a profissão, em especial àqueles que têm a árdua missão de estruturar e de fazer funcionar o Sistema CFB/CRB.
Fonte: Conselho Federal de Biblioteconomia