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Comissão de Educação da Câmara pauta PL que proíbe EAD em Enfermagem

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados deve apreciar, nesta quarta-­feira (7/6), parecer sobre o PL 2891/2015 [1] , que proíbe a graduação de enfermeiros e formação de técnicos de Enfermagem por ensino à distância. O PL já recebeu parecer favorável da Deputada Alice Portugal.

Apresentado na Câmara pelo deputado Orlando Silva, o PL 2891/2015 foi proposto pelo Conselho Federal de Enfermagem – COFEN e recebeu apoio da sociedade em audiências públicas realizadas em todas as regiões do Brasil. O Conselho Nacional de Saúde, instância máxima de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), recomenda que os cursos de graduação sejam presenciais. O parecer de Alice Portugal sugere emenda, de forma a explicitar que são permitidas, nos cursos presenciais, a oferta de disciplinas optativas ofertadas por EAD, limitadas a 20% da carga horária.

Atualmente, os cursos presenciais já admitem o uso de tecnologias EAD em até 20% de carga horária. O Sistema Cofen/Conselhos Regionais lidera mobilização nacional pelo ensino presencial e de qualidade, com realização de campanhas de esclarecimento e audiências públicas em todo o Brasil.

A luta da Enfermagem já mostra resultados. Após as denúncias consubstanciadas, o Ministério da Educação iniciou diligências lavrando termos de compromisso que reduziram, em 75%, a oferta de vagas de graduação EAD.

O Decreto 8.754/2016 incluiu a Enfermagem entre os cursos que só podem ser abertos com autorização do MEC, após prévia manifestação do Conselho Nacional de Saúde.

 

[1] PL 2891/2015: http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=1712329

 

Fonte: Noticias Cofen

Palestra do TCU proferida pelo Dr. Lucas Furtado

Assista no link abaixo a palestra “O Tribunal de Contas da União e os Conselhos de Fiscalização das Profissões Regulamentadas”, elaborada pela 5ª Secretaria de Controle Externo e proferida pelo Dr. Lucas Furtado, Procurador do TCU, no Simpósio do Fórum dos Conselhos Federais.

 PALESTRA do TCU

A matéria é importante para todos os Conselhos Federais e Regionais de Profissões Regulamentadas.

6º Corpo de Conselheiros do CONTER realiza última plenária

Os membros do 6º Corpo de Conselheiros do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia – CONTER se reuniu pela última vez no dia 2 de junho de 2017. Na ocasião, os conselheiros julgaram os últimos processos da pauta de julgamentos e a Diretoria Executiva apresentou um balanço da gestão.

No “ÚLTIMO ATO” a Presidente do CONTER, Valdelice Teodoro, declarou: “Estamos deixando o CONTER com aproximadamente R$ 8 milhões de patrimônio e mais de R$ 5 milhões em caixa. A instituição está organizada e a próxima diretoria vai ter todas as condições de desenvolver um grande trabalho pela categoria”.

Entidades da saúde querem mais fiscalização em ensino à distância

Debate na Comissão de Educação mostra deficiências nos cursos de enfermagem não presenciais

Participantes de audiência pública sobre graduação de enfermeiros por meio de cursos à distância defenderam uma fiscalização mais efetiva das instituições de ensino que oferecem essa modalidade. Além disso, ressaltaram a necessidade de atividades práticas, que devem ser cobradas de forma presencial quando o estudante estiver cursando disciplinas profissionalizantes. A audiência, promovida pela Comissão de Educação (CE), foi realizada em 01/06/17.

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) já assumiu publicamente a campanha contra a graduação de enfermeiros por meio de cursos à distância e conta com o apoio de outras entidades nessa posição crítica, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) e a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE).

Oficina mecânica

 De acordo com a representante do COFEN, Valdelize Pinheiro, o Ministério Público Federal foi quem “cutucou” a entidade, em 2015, e jogou seus conselheiros em campo para checar a qualidade de cursos de enfermagem à distância.

— A educação à distância é muito bem legislada. Mas o que encontramos na ponta foi assustador: polos improvisados até em oficina mecânica, sem biblioteca, alguns clandestinos — relatou, afirmando ter denunciado essa situação ao Ministério da Educação (MEC) em 2016, sem ter obtido resposta até hoje. A grande preocupação da CNTS com a questão, segundo ressaltou a diretora de Assuntos Internacionais, Lucimary Santos Pinto, é o risco de uma formação inadequada resultar em atendimento precário à população. O contato direto do estudante do ensino à distância com o paciente foi considerado indispensável pela vice-presidente da FNE, Shirley Morales. Conforme ela atestou, as falhas na graduação dos enfermeiros são encontradas também em muitos cursos presenciais.

Defesa

A defesa da educação à distância foi feita pela vice-presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP), Elizabeth Guedes. Ela exibiu trecho de um vídeo que traz relatos de estudantes de enfermagem do interior do Pará e da Bahia que fazem curso semipresencial e creditam a essa modalidade a única possibilidade de se capacitar.

— Concordo que há precarização. Mas o processo de credenciamento e recredenciamento [de instituições de educação à distância] é muito controlado pelo MEC. Precisamos ter uma discussão madura. Ninguém quer formar enfermeiros ruins — assegurou Elizabeth.

A junção de esforços para superar obstáculos na formação a distância foi defendida ainda por representantes do MEC, do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED). Para o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Henrique Sartori, é preciso desmistificar a crença de que os cursos a distância não têm qualidade.

O representante do CNE, Luiz Roberto Curi, observou que a qualidade do ensino à distância está amparada por duas normas: a Resolução 1/2016 e o Decreto 9.057/2017. Para a diretora administrativa da ABED, Rita Maria Lino, a educação a distância “dialoga com a contemporaneidade”, devendo-se buscar tanto a articulação quanto a melhoria na qualidade da aprendizagem a distância e presencial.

Fiscalização

Vice-presidente da CE, Pedro Chaves (PSC-MS) presidiu a audiência e prometeu apresentar uma síntese na próxima reunião da comissão. Na avaliação dele, o debate evidenciou a necessidade de encaminhar a melhoria na qualidade e na fiscalização do ensino a distância. José Medeiros (PSD-MT) recomendou que é preciso chegar a um ponto “ótimo” de entendimento entre todas as instituições. Os representantes do setor de saúde reconhecem, no entanto, a educação a distância como uma tendência do mundo moderno, importante para a disseminação de conhecimento entre pessoas que vivem em localidades distantes.

 

Fonte: Jornal do Senado, 2 de junho de 2017

Regulamentação da profissão de massoterapeuta divide categorias profissionais

Não houve consenso entre os debatedores da audiência pública sobre a regulamentação da profissão de massoterapeuta, prevista no PLS 13/2016, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Na Comissão de Assuntos Sociais – CAS, o projeto está sendo relatado pelo senador Paulo Paim (PP-RS).

A massoterapia está entre as Terapias Complementares previstas na Lei 3.968/1961, que trata da profissão de massagista e inclui todas as práticas de massagem, na área de saúde, que trabalham com socorro de urgência ou com relaxamento e técnicas corporais e integrativas.

Marcelo Faria Silva, presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafito), criticou a regulamentação e ponderou que os massoterapeutas não estão habilitados para atendimentos de urgência. Segundo o presidente da Abrafito, os fisioterapeutas têm conhecimento da prática clínica. “O massoterapeuta pode colocar em risco a vida do paciente e a assistência à vida humana”, reforçou. A associação defende o arquivamento do PLS.

Milton Alves dos Santos, presidente do Conselho Brasileiro de Auto Regulamentação da Massoterapia (Conbramasso) citou toda a legislação, decretos e portarias que tratam da profissão e lembrou que o termo massoterapia surgiu em 1978. A atividade está dentro das práticas holísticas, orientais e energéticas, exercida por profissionais qualificados com diploma de nível técnico. “A atividade de um massagista não abrange e não bate de frente com a fisioterapia”, rebate o conselho.

Segundo dados divulgados durante o debate, o Brasil tem 45 mil massoterapeutas e 119 cursos técnicos disponíveis. A autora do requerimento para a realização do debate, senadora Regina Sousa (PT-PI), sugeriu que as diferentes categorias se reúnam com o autor e relator do projeto para que possam dar sugestões ou elaborar um substitutivo ao texto original.

Fonte: Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal | 17 a 25 de maio de 2017